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Contraste nos exames de imagem: quando é necessário?

05/09/2024

fonte: Acessoria de imprensa ViaImagem

O uso de contraste em exames de imagem é um aspecto fundamental para obter diagnósticos mais precisos e detalhados. São substâncias que realçam a visualização de estruturas internas do corpo, permitindo que médicos vejam com clareza áreas específicas como vasos sanguíneos, órgãos e tecidos. Também são essenciais em vários exames, como tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas, especialmente quando é necessário distinguir entre tecidos ou detectar anomalias que não seriam visíveis sem esse realce.

Por exemplo, em exames para avaliar tumores ou anomalias vasculares, essas substâncias ajudam a identificar a localização exata e a extensão dessas condições. Além disso, é utilizado para analisar o fluxo sanguíneo e detectar possíveis obstruções.

Neste artigo, exploraremos quando e por que o uso de contraste é necessário, e como ele contribui para a precisão dos diagnósticos em exames de imagem.

O que é contraste e quais seus tipos?

O contraste em exames de imagem é uma substância que melhora a visualização de estruturas internas do corpo, permitindo uma análise mais detalhada e precisa. Essencialmente, ele age realçando áreas específicas, tornando-as mais visíveis nas imagens obtidas por técnicas como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM).

Existem vários tipos, cada um com suas particularidades e aplicações:

  1. Contraste radiográfico: utilizado em exames de raios X, como a fluoroscopia, pode ser à base de bário ou iodo. O contraste de bário é geralmente usado para visualizar o trato gastrointestinal, enquanto o iodo é preferido para imagens de vasos sanguíneos e órgãos internos.

  2. Contraste de Tomografia Computadorizada (TC): baseado em iodo, este é solúvel em água. Injeta-se na corrente sanguínea para destacar vasos sanguíneos e órgãos, permitindo uma avaliação detalhada de estruturas internas e patologias.

  3. Contraste de Ressonância Magnética (RM): normalmente à base de gadolínio, administra-se por via intravenosa. O gadolínio altera as propriedades magnéticas dos tecidos, facilitando a visualização de detalhes como tumores e inflamações.

Escolhe-se cada tipo de contraste com base no exame e na área do corpo. Assim, sua utilização torna-se essencial para obter imagens claras e diagnósticos precisos.

Quando é necessária sua utilização

O uso de contraste em exames de imagem faz-se necessário em diversas situações para obter informações mais detalhadas e precisas sobre estruturas internas do corpo. Primeiramente, utiliza-se diante da necessidade de visualizar com clareza áreas que não são bem destacadas em imagens padrão. Por exemplo, em tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas, o contraste ajuda a diferenciar entre tecidos e identificar anomalias que poderiam ser difíceis de detectar sem essa melhoria.

Além disso, essas substãncias são essenciais para a avaliação de vasos sanguíneos e do sistema circulatório. Em exames como a angiotomografia, o contraste à base de iodo destaca os vasos, permitindo a visualização de obstruções, aneurismas ou outras anomalias vasculares. Da mesma forma, na ressonância magnética, utiliza-se o contraste de gadolínio para examinar áreas com potencial de lesão, como tumores e processos inflamatórios, fornecendo informações sobre a extensão e a localização dessas condições.

Outro momento em que o contraste é necessário é durante o planejamento e monitoramento de tratamentos, por exemplo. Ele ajuda a avaliar a resposta a terapias e a verificar a evolução de doenças, permitindo ajustes no tratamento com base nas imagens detalhadas.

Portanto, utiliza-se o contraste sempre que se busca uma análise mais aprofundada e precisa, facilitando a detecção de condições e contribuindo para um diagnóstico mais eficaz.

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