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Densitometria óssea: para que serve?

29/11/2024

fonte: Acessoria de imprensa ViaImagem

Densitometria óssea: para que serve?

 

A densitometria óssea é um exame essencial para avaliar a densidade mineral dos ossos, sendo uma ferramenta fundamental no diagnóstico de condições como a osteoporose. Com o envelhecimento da população e o aumento das taxas de fraturas ósseas, a importância desse exame se torna ainda mais evidente. Ao medir a quantidade de minerais, como cálcio e fósforo, presentes nos ossos, a densitometria ajuda a identificar a fragilidade óssea antes que ocorram fraturas.

Além disso, recomenda-se a realização desse exame para pessoas com fatores de risco, como histórico familiar de osteoporose, menopausa precoce ou uso prolongado de medicamentos que afetam a saúde óssea. Portanto, ao considerar a saúde óssea, a densitometria não apenas auxilia no diagnóstico, mas também orienta estratégias de tratamento e prevenção. Investir na saúde dos seus ossos é um passo importante para garantir um envelhecimento saudável e ativo, e é sobre isso que vamos falar no artigo de hoje.

O que é, em detalhes, a densitometria óssea?

A densitometria óssea é um exame de imagem avançado, utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos, especialmente em áreas como a coluna, quadris e pulsos, locais mais vulneráveis a fraturas. Realiza-se esse exame com um aparelho chamado densitômetro, que utiliza tecnologia de raios-X de baixa dosagem. Com isso, a exposição à radiação é mínima, tornando o exame seguro e não invasivo.

O funcionamento do densitômetro é relativamente simples: o paciente deita-se sobre uma mesa acolchoada enquanto o braço móvel do aparelho passa lentamente sobre as áreas do corpo a serem analisadas. Durante o processo, o densitômetro emite feixes de raios-X com diferentes intensidades que atravessam o osso. Determina-se a densidade óssea pela quantidade de raios-X absorvidos pelo tecido ósseo. Quanto maior a absorção, maior é a densidade do osso.

A densitometria óssea analisa principalmente a quantidade de minerais, como o cálcio, presente nos ossos. Esses dados são essenciais para identificar condições como a osteopenia (redução da densidade óssea) e a osteoporose (diminuição acentuada da densidade óssea), que aumentam o risco de fraturas. Além disso, o exame fornece informações detalhadas para acompanhar a eficácia de tratamentos para essas condições.

Portanto, a densitometria óssea é fundamental para a saúde dos ossos, especialmente em grupos de risco, como mulheres na pós-menopausa e idosos. O diagnóstico precoce dessas alterações possibilita o início de tratamentos que contribuem para manter a resistência e a integridade óssea ao longo do tempo.

Quais doenças podem ser investigadas com este aparelho?

A densitometria óssea é uma ferramenta valiosa na investigação e monitoramento de diversas doenças que comprometem a saúde dos ossos. Além de avaliar o risco de fraturas e osteoporose, é possível realizar a DENSITOMETRIA OSSEA DE CORPO INTEIRO para análise da composição corporal, pois avalia de forma rápida e precisa, a massa magra ou muscular, a massa gordurosa, e o tecido visceral adiposo, que é a gordura localizada entre as vísceras. Entre as principais condições analisadas estão:

  • Osteoporose: esta é a doença óssea mais comumente investigada pela densitometria. A osteoporose ocorre quando a massa óssea é drasticamente reduzida, tornando os ossos porosos e frágeis. Com a densitometria, é possível diagnosticar a condição precocemente e iniciar tratamentos que ajudam a fortalecer a estrutura óssea e prevenir fraturas.

  • Osteopenia: considerada uma condição intermediária entre a densidade óssea normal e a osteoporose, a osteopenia indica uma perda gradual de massa óssea. Embora não seja tão grave quanto a osteoporose, a osteopenia é um sinal de alerta que exige acompanhamento, pois pode evoluir para uma condição mais severa se não tratada.

Essas condições representam sérios riscos para a integridade dos ossos e para a qualidade de vida, especialmente em grupos de risco, como idosos e mulheres na pós-menopausa. Ao realizar o diagnóstico precoce dessas doenças, é possível iniciar tratamentos preventivos e adotar hábitos saudáveis, que são essenciais para manter os ossos fortes e assegurar um envelhecimento mais seguro e ativo.

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