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Ultrassonografia das glândulas salivares: o que é?

01/04/2023

fonte: Assessoria de imprensa via imagem

O uso da ultrassonografia como exame complementar para o diagnóstico de doenças das glândulas salivares é recente. Com o avanço tecnológico dos aparelhos de ultrassom e o surgimento de transdutores de maior frequência, a ultrassonografia tornou-se a primeira opção utilizada na avaliação das glândulas salivares. Isso porque ela possibilita a visualização do tamanho e da forma da glândula, bem como de sua textura e consistência. Além disso, esse exame de imagem também é capaz de ressaltar as estruturas anatômicas próximas à glândula, permitindo uma análise tridimensional.

Como esse exame é realizado?
A realização da ultrassonografia das glândulas salivares acontece por meio de um aparelho de ultrassom, o qual possui uma sonda ligada a ele. Com a ajuda de um gel ou creme, desliza-se a sonda sobre o local pretendido e as imagens geradas são enviadas para um monitor.

Durante o procedimento, o médico radiologista observa as imagens e recolhe aquelas que considera importantes. Ao final do exame, ele escreve um relatório detalhado sobre tudo o que viu.

Para a realização da ultrassonografia não é necessário nenhum tipo de preparação prévia. Além disso, o exame costuma durar em torno de 5 minutos, exceto quando há a associação com o Doppler, pois, nesse caso, é essencial a avaliação de várias secções vasculares.

Quando fazer o ultrassom das glândulas salivares?
Como as glândulas parótida e submandibular estão em uma região superficial, é possível visualizá-las sem superposição. Isso facilita o diagnóstico de diversas enfermidades, como tumores malignos e benignos, lesões tumorais e processos inflamatórios.

Por isso, é comum a solicitação da ultrassonografia das glândulas salivares diante de alguns sinais e sintomas, como dor, boca seca, alterações do sabor, entre outros. Aliás, algumas das doenças que podem estar por trás desses sintomas e que o ultrassom é capaz de diagnosticar são:

1 – Sialolitíase
Nesse caso, há a indicação da ultrassonografia porque ela é capaz de detectar cálculos não visíveis radiograficamente e de permitir uma localização mais precisa.

2 – Inflamação aguda
A ultrassonografia é especialmente importante para os casos de processo inflamatório agudo, uma vez que a realização da sialografia é contraindicada nesse caso e a radiografia não é útil. Sendo assim, as imagens do ultrassom mostrarão que a glândula salivar com processo inflamatório agudo possui um volume maior quando comparada com o lado oposto normal.

3 – Cistos
Cistos nas glândulas salivares são muito comuns, principalmente na glândula parótida, e eles podem ser congênitos ou obstrutivos. Os cistos congênitos são causados por uma dilatação do sistema ductal principal e são facilmente visualizados pela ultrassonografia. Já os cistos obstrutivos possuem um padrão sonográfico de contorno menos regular, pois são causados por um processo inflamatório.

4 – Lesões tumorais
No caso de doenças neoplásicas, imagens tumorais menores que 0,5 cm são de difícil visualização. Porém, é possível detectar com maior facilidade as lesões que estão na região superficial da parótida, em comparação com aquelas na região profunda. Apesar disso, de maneira geral, a ultrassonografia é capaz de localizar com bastante exatidão as lesões tumorais, tanto as superficiais quanto as profundas.

Ou seja, a ultrassonografia é uma ferramenta muito importante para o diagnóstico de diversas doenças nas glândulas salivares. Portanto, em caso de sintomas, ou caso um médico solicite, não deixe de realizar esse exame!

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