A ultrassonografia dermatológica é utilizada desde os anos 70 para investigar o espessamento cutâneo. A partir disso, com o avanço dos equipamentos que associam transdutores lineares de alta frequência (de até 70 mHz) e novas tecnologias de pós-processamento, identificar as diferentes camadas da pele e anexos também se tornou possível. Dessa forma, ampliou-se o uso da ultrassonografia dentro da área dermatológica, principalmente nos casos de neoplasias cutâneas.
O ultrassom dentro da dermatologia é um exame de imagem que permite a análise de estruturas superficiais, como a derme, epiderme e unhas. Por isso, com o seu auxílio é possível investigar e avaliar lesões cutâneas, profundidade, localização, vasos sanguíneos, entre outros. Além disso, a ultrassonografia dermatológica também é importante para a área de dermatologia cosmética, pois contribui para o tratamento da celulite, gordura localizada e flacidez.
Por fim, vale ressaltar que o ultrassom não é um exame invasivo e nem oferece riscos à saúde do paciente. Sua realização é rápida e eficaz, não requer preparação e não possui restrições.
Quando a ultrassonografia dermatológica é indicada?
O ultrassom dermatológico é uma ferramenta utilizada por diversas especialidades médicas, tais como: reumatologia, oncologia, clínica geral, entre outras.
Isso porque, devido à alta precisão de suas imagens e sua assertividade, no que se diz respeito a lesões de pele, o exame é capaz de contribuir para o diagnóstico, investigação e tratamento das enfermidades dermatológicas. Nos casos de neoplasia cutânea, é possível combinar o ultrassom com o Doppler, o que permite uma melhor avaliação, sendo possível, até mesmo, verificar as lesões em tempo real.
Além disso, as outras doenças que o ultrassom dermatológico ajuda a diagnosticar são:
· Lesões benignas e malignas (tamanho, profundidade e vascularização);
· Abscessos e infecções cutâneas;
· Lesões em unhas das mãos e pés;
· Tumores na pele.
Avaliações pré-operatórias, diferenciação de preenchimentos cutâneos e avaliação diferencial de lesões não dermatológicas também podem ser feitos por meio do ultrassom.
Como o ultrassom dermatológico é realizado?
De maneira simples, indolor e não invasiva, a ultrassonografia dermatológica é feita com o aparelho de ultrassom e um transdutor (pequena sonda). Em contato com a pele e com o auxílio de gel ou creme para deslizar melhor, esse transdutor emite ondas sonoras que são capazes de gerar imagens.
Ultrassonografia e câncer de pele
De acordo com dados disponibilizados pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer), 30% de todos os tumores malignos são câncer de pele. Por isso, a ultrassonografia dermatológica é uma importante ferramenta de combate à progressão dessa doença, uma vez que ela é uma aliada no diagnóstico precoce, o qual possibilita maiores chances de cura.
O ultrassom dermatológico permite detalhar dados anatômicos, determinar a localização da lesão, demarcação e sua característica. Além disso, também é possível avaliar as camadas de pele que foram afetadas e se outras estruturas foram envolvidas, como cartilagens, fáscias, vasos e músculos.
Ou seja, o ultrassom é uma das ferramentas que contribuem para o diagnóstico e tratamento do câncer, bem como de diversas outras doenças dermatológicas. Por isso, sua realização é muito importante, tanto como forma de prevenção como de auxílio no diagnóstico.
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